Eu me sentei em silêncio. Meu foco estava inteiramente no líquido borbulhante. O tempo precisava ser perfeito. Observei à medida que o brilho prateado desaparecia lentamente, a magia sugando-o por completo. Quando o último lampejo de prata se foi, empurrei a tigela para fora das pedras, despejando o líquido negro e espesso sobre a grama, apagando o fogo e revelando estátuas prateadas no chão.
— Que porra é essa? — Micca apontou, incrédula.
Hanna ficou boquiaberta.
— Isso era madeira. — Ela caminhou até as estátuas e parou. — Posso tocar?
Eu assenti, escondendo um sorriso. Ela se abaixou e pegou a primeira estátua.
— Meu Deus.
— O que foi? — Toya se aproximou e pegou outra estátua. Seus olhos se voltaram rapidamente para os meus. — É metal.
Eu assenti.
— Como?
Lancei um olhar para ela, arqueando uma sobrancelha.
— É magia. — Ri enquanto todos me olhavam com a mesma expressão incrédula. Fiz um gesto para que deixassem isso de lado e me levantei, pegando as outras duas es