Carly encontrou meu olhar e fungou.
— Como vocês vão me chamar?
Eu congelei.
— Bem, eu ainda não pensei nisso. Já te chamei por alguns apelidos, mas isso também não é justo com você. — Olhei ao redor da mesa. — Como você gostaria que a gente te chamasse?
Ela olhou para as próprias mãos.
— O papai me chamava de filhote. Ou de amorzinho. — Eu assenti quando ela levantou o olhar, mas ela mordeu o lábio, inquieta.
— Podemos te chamar de outras coisas. — Ofereci.
Ela se levantou de repente, agitando as mãos no ar.
— Não, não, não, não. — Ela balançou a cabeça com força para os lados.
Eu segurei as mãos dela, preocupada que ela pudesse cair da cadeira.
— Calma, amor. Está tudo bem. — Passei a mão da dela para o rosto. — Se você quiser que a gente te chame de filhote ou amorzinho para te ajudar a lembrar do seu papai, vamos fazer isso. Se você preferir que a gente invente outros apelidos para que só ele tenha chamado você assim, também podemos fazer. O que você quiser, nós