Comecei a subir as escadas e finalmente saí do túnel para um lugar que eu só poderia descrever como sendo uma caverna rasa. Ela estava escavada em um penhasco, a questão é que não havia penhascos perto da alcateia do meu pai.
— Onde estamos? — Minha lanterna cortou a escuridão das pedras enquanto eu me aproximava da entrada. Escorreguei para fora e, de alguma forma, estava à beira-mar. As ondas quebravam antes da borda do penhasco, e pude ver escadas esculpidas no lado esquerdo subindo. Então, segui por ali. Subi devagar e com cuidado, com a névoa atingindo meu rosto. Gritei quando escorreguei no musgo molhado, gesticulando os braços tentando recuperar o equilíbrio. Subi com esforço até o topo do penhasco e, ali, na beira de uma clareira, havia um chalé que se destacava contra o céu.
Era deslumbrante.
— Isso é impossível.
“Só se você achar que magia é mito.” A voz de Megan soou, e eu assenti. Seguimos pelo curto caminho até a porta e eu a empurrei. O mundo mudou, e era como se eu e