— Para onde estamos indo? — Toya me olhou do banco do passageiro da minha caminhonete.
— Para os apartamentos. Já fui transferida.
— Como isso é possível?
— Vou explicar tudo assim que chegarmos ao meu novo lugar.
Toya assentiu, mas eu vi que ela estava mordendo os lábios, e as lágrimas tremiam nos cantos dos olhos.
— Não acredito que todos se foram.
Eu queria contar a verdade para ela, mas precisávamos estar seguras. Precisávamos fazer isso da maneira certa.
— Eu sei. — Minha voz saiu suave enquanto eu olhava ao redor.
— Você sabe para onde está indo?
— Nem ideia. — Olhei para ela, que explodiu em uma gargalhada.
Toya riu tanto que as lágrimas começaram a cair. Ela apontou para a esquerda enquanto ainda ria.
— Vira à esquerda na próxima placa de pare. Você vai passar por alguns estacionamentos e virar à direita. Está escondido pelas árvores, mas é difícil de não ver depois que você sabe onde procurar. — Ela enxugou o rosto e sorriu. — Não achei que fosse rir hoje