Todos saíram do auditório em silêncio. Todos estavam preocupados com a terrível possibilidade de ouvir uma batida na porta anunciando o pior. Mas, felizmente, meu pai nunca deu ouvidos aos outros.
Eu chequei meu celular e vi que tinha mais de vinte mensagens do meu pai, da minha mãe e de Cass.
Enquanto respondia às mensagens, virei no corredor do meu andar e segui em direção ao meu quarto. Destranquei a porta, ainda olhando para o celular, e chutei os sapatos para longe. Quando me virei para a cama, esbarrei em um peito.
Eu congelei. Aquele era o meu quarto, e ninguém deveria estar lá dentro. Lentamente, levantei a cabeça do celular e dei um passo para trás.
— O que você está fazendo aqui e como diabos entrou?
Rowan sorriu.
— Sou o benfeitor da escola. Tenho uma chave universal que abre uma trava secreta embaixo da maçaneta.
— O quê? — Saí pela porta novamente e deslizei a tampa de metal. Lá estava a trava universal. Eu balancei a cabeça enquanto voltava para dentro.
—