Lucian não respondeu, mas seus olhos percorreram o rosto de Ivy, como se estivesse tentando absorver cada detalhe.
Os olhos dele brilhavam sob a luz suave que vinha da janela, a intensidade de seu olhar perfurando a alma de Ivy. Ele estava ali, tão real quanto a dor que ela carregava no peito, tão sólido quanto as lembranças que a atormentavam.
Ivy deu um passo à frente, seus pés descalços tocando o chão frio, o coração disparando no peito.
Ela piscou novamente, esperando que sua mente estivesse pregando uma peça cruel, mas Lucian não desapareceu. Ele continuava parado, imóvel, o rosto sério, as sombras dançando em suas feições angulosas.
— Você... você está aqui? — A voz dela saiu trêmula, um sussurro impregnado de incredulidade e esperança.
Lucian não respondeu de imediato. Seus olhos escuros se moveram lentamente, percorrendo o rosto de Ivy, depois descendo pela camisa larga que ela usava – sua camisa.
Uma onda de emoções passou por seu olhar, rápidas demais para serem identificad