A apreensão que tomava conta do corpo de Ivy a deixava imóvel, cada célula do seu corpo ainda reagindo à proximidade de Lucian momentos atrás.
A marca em seu pescoço pulsava levemente, um lembrete constante do vínculo perturbador que agora compartilhavam. Ela não sabia o que era mais assustador: a intensidade com que sentia sua presença ou a ideia de que, talvez, ela o desejasse.
Lucian permaneceu parado, observando-a como se pudesse ler cada pensamento que passava por sua mente. Finalmente, ele falou, sua voz baixa e com um tom de autoridade.
— Você precisa dormir, Ivy. Vai ser uma longa noite.
Ela estremeceu, surpresa pelo comando súbito. Tentou se recompor, cruzando os braços numa tentativa de parecer indiferente.
— Eu vou para o meu quarto.
Lucian deu um passo à frente, fazendo-a recuar involuntariamente até encostar na parede. A intensidade no olhar dele não deixou espaço para questionamentos.
— Não esta noite. — A declaração era simples, mas carregada de uma determi