Hunter Blood Moon
O toque do telefone cortou o silêncio da madrugada como uma lâmina.
Quem quer que tivesse a audácia de me ligar àquela hora…
Ao meu lado, Hailey se remexeu sob os lençóis,virou em minha direção. Seus braços me envolveram, o corpo dela buscando o calor do meu, mas continuou dormindo. Suspirei, passei a mão pelos cabelos e alcancei o aparelho sobre a mesa de cabeceira.
James.
Droga. Eu só queria uma maldita noite em paz. Uma única noite.
Levantei-me, fui até o banheiro e fechei a porta com cuidado, não queria acordar minha fêmea. A luz fria refletiu meu semblante cansado no espelho quando atendi.
— É melhor que alguém esteja morrendo — rosnei, com a voz ainda rouca de sono.
— Hunter… é a Layla. Ela entrou em trabalho de parto — a voz de James soou tensa, carregada de cansaço e apreensão.
O peso do sono evaporou no mesmo instante.
— O quê? Ela teve o bebê?
— Sim.
— E o que é? Macho ou fêmea?
— Um macho, senhor. Nasceu com vinte e seis semanas, seiscentos e cinquenta gra