Uriel e Helena saíram pela manhã. Gabriel se encarregada do resgate deles, com o apoio de Gregory. Helena não era uma motorista serena, voavam pela estrada, em silêncio. Algo na mulher, de postura militar, indicava que a matança não iria tardar.
Laredo estava movimentada, como sempre. Pararam em um ferro velho. Eram recebidos por um tipo caricato, de bigode e pele parda. Uriel o observava.
— Há quanto tempo, migra. - O tipo a comemorava. - Quem é? - Ele apontou, com um gesto abrupto para Uriel.
— Meu amigo do playground que vou instalar aqui. - Ela respondeu, amável. - Preciso de alguns brinquedos. Está tendo?
— O que quer, Mimi? - Ele sorriu, canastrão.
— Posso escolher, amiguinho? - Ela olhou para Uriel.
— Eu escolho. - Ele respondeu.
— Pois bem, por aqui. - O mexicano os guiou a um porão. Mostradores e suportes com boas armas se revelavam, aquele era um respeitável senhor, com certeza. Elegante, Helena se armou. Duas pistolas de pentes estendidos, facas de caça, soco ingl