— Obrigada, Greg. - Helena disse, se acalmando com a compreensão gentil do amigo, que já lhe servira de algoz. Estava nitidamente fragilizada.
— Helena, você gostaria de nos encontrarmos? Um café ou um jantar. - Ele convidava, esperançoso. - Só ter uma presença física, sem compromisso, em seu território?
— Em quanto tempo consegue chegar a Laredo? - Ela perguntou. O coração do homem acelerava.
— Quatro horas. - Ele disse. Ela olhou o relógio do carro.
— Espero você. - Ela anunciou. - Vou enviar um endereço para você. Me encontre lá. - Helena voltava a acelerar o carro. Dario não se preocupava com a posição dela, ela voltaria, isso era certo. Ele fechou o abrigo e foi para a casa na cidade.
Gregory via Helena, elegantemente acomodada a um café. Aquela postura nobre dela sempre afetava sua respiração. Engolia a emoção de estar tão perto dela outra vez.
— Amiga. - Ele disse, se aproximando. O olhar cinzento dela, sobre os aros dos óculos, pousava sobre ele, gélido. Ela se levantou e,