Helena elaborava e pensava sobre toda aquela bagunça. Sozinha, treinava, meditava, fazia o necessário para se manter o mais incógnita e silente possível. Dario a observava, solitária, metódica. Ela se virava bem, mesmo sem ninguém. A constante era a ligação, diária, para Gregory.
— Oi, você. - Ela cumprimentava Gregory.
— Oi, você. - Ele tinha o sorriso na voz, Dario se ressentia com toda aquela situação. - Como tem passado?
— Até que bem. A ferida da última bala já fechou, mas ficou escura. Tsc. - Ela estalou a língua nos dentes. - Qual delas não ficou horrível, na verdade? Me sinto uma colcha de retalhos, mas, tudo bem.
— Já verificou se não ficaram estilhaços, amor? - Gregory perguntava, enfurecendo Dario.
— Sim, não tem. Fiz como a menina da prisão me ensinou. - Ela respirou fundo. - Como andam as negociações?
— Andando, Mark pareceu mais eficiente do que Brad. Apesar que Mark é assunto doméstico. Não mexi com a Imigração ainda, estou esperando o caos se instalar para podermos n