Algo naquele canalha atraia Helena mais do que deveria. Rafael tinha tudo de um safado de marca maior, mas sabia se manter interessante.
— Acho que vai me enrolar. - Helena suspirou.
— Pode ser que sim, pode ser que não. - Ele a desconsertava. Brincava com ela.
— Você não vale nada, não é? - Ela se divertia. Era um tipo atraente.
— Nem um pouco. - Ele entrava no jogo leve dela. - Quer ajuda com o banho?
— Você pretende entrar lá? Comigo? - Ela o olhou com um ar travesso.
— Sou um moço puro e de boas intenções. - Ele dramatizou, fazendo-a manter o sorriso.
Helena, encarando Rafael, soltou as botas. Despia-se, descaradamente, como olhar faminto. Ele sequer tentava disfarçar o desejo que se anunciava.
— Até o café da manhã? - Ela no olhou por cima do ombro, o seduzia sem dificuldades. Ela serpenteava a cada passada. Rafael não era de gelo. Acompanhou a loba. Ela ligou o chuveiro e se colocou debaixo. A água se transformava em um liquido vermelho aos pés dela. Ela sorriu, sensual, desl