Dario via a foto de Helena, exuberante. "IM-POS-SÍ-VEL! Vimos o corpo. A caminhonete destruída. Não pode ser." Ele via as tantas semelhanças, aquela poderia ser sua Helena. Os olhos fechados o riso frouxo, o corpo sensual. Tudo naquela mulher era Helena.
— Chego à tarde. Investigue. Encontre tudo sobre ela. - Dario ordenou a José.
— Sim, chefe. - O homem concordou, olhando o ponto vazio na estrada. Ordens eram dadas, a vida dela era investigada.
Luiz desceu da moto, triturado. Helena parava para fumar e beber um refrigerante numa conveniência de estrada. Causava desconforto com sua beleza rara. Para além de atrair olhares, parecia sempre pronta para uma boa briga.
— Você não é muito certa da cabeça, não é, meu anjo? - Luiz se aproximou, desafiando-a, provocava como um irmão mais velho.
— Reclame com o papai do céu. Não tenho culpa se ele me fez assim... - Ela se indicava. - Com essa personalidade de um algodão doce. - Gargalhou. Viajaram por quase meia hora, a quase duzentos por ho