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Helena encarou José com o deboche estampado no olhar, adiantou um pouco a moto para emparelhar com Luiz, abraçou seu pescoço, de frente para o homem, olhando, sobre o ombro, selvagem, para José.

— Te espero em casa, querido. - Disse, sensual. - Não perca muito tempo com gente desinteressante. - Ela beijou o rosto de Luiz, suavemente, corando o homem, foi embora, acelerando ruidosamente.

— Pegando? - José o encarou, com raiva.

— Não. Doida mesmo. - Luiz se defendia. Sentia que precisava se justificar, por algum motivo.

— Sei lá! Tem um jeitinho de... Shhh. - José puxou o ar entre os dentes. - Psicopata de manicômio.

— Estou começando a achar o mesmo. - Luiz confirmou.

— Mictlán chega esta noite. É bom estar livre, Luiz. - José alertava-o.

— Vou dar meu jeito de deixar essa louca em casa. - Luiz respondeu.

Helena pegou um táxi. Passava pelos homens com o jipe, cerca de uma hora depois.

— Ousada. Tem certeza que dá pra acorrentar? - José a via se distanciar.

— Não custa tentar. -
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