— Quando ela quiser. Tem o contato? Eu gostaria de chamá-la para conversar. Me pareceu tão desamparada, sabe? Me lembrou um pouco de mim quase na mesma idade. Quero poder ajudar, de algum modo. - Helena suspirou. Dario se percebia ainda apaixonado por aquele coração generoso.
— Vou mandar para você. - Ele afirmou, terno. - E como foi seu primeiro dia?
— Fui promovida a capitã. - Ela comemorou. - Minha amiga, a Molly, da cafeteria, me deu um quarto e já consegui comprar um carro. Precisei de outro celular. Você é a primeira pessoa que recebeu minha ligação. Ó, que chique! Pioneiro! - Ela o divertia. - Fui inventar de treinar hoje. Estou um caco. Eu faria um acordo com o diabo para que a Martha estivesse aqui. Aquela mulher tem mãos de fada, sabia?
— Sua amiga? - Dario esticava a conversa.
— Sim. O Gregory contratou ela para meio que ser minha babá. - Helena riu, gostosamente. - Não aceita que eu quero encerrar meu sofrimento, sabe?
— O que quer dizer com isso, Helena? - Dario se espa