Noah Benson
O cheiro dele ainda estava no meu travesseiro.
Mesmo depois de dois dias, mesmo depois de lavar os lençóis, mesmo depois de fingir que nada tinha acontecido. O corpo do Simon ficou ali. Na minha cama. Na minha pele e em minha memória.
Eu deitei naquela noite e senti tudo de novo. A boca dele na minha. Sua respiração quente. O jeito que ele me olhava como se eu fosse o único homem no mundo. E eu me entreguei as sensações. Segurei meu pau duro, lembrando de como era a sensação de entrar dentro dele ou sua boca me sugando. Me masturbei pensando nele e gozei... olhos fechados, gemidos chamando por ele.
Mas agora, tudo estava desmoronando.
Meu pai descobriu. Claro que descobriu. Ele sempre descobre tudo. Sempre tem alguém vigiando, alguém ouvindo, alguém vendendo informação. E quando a mensagem dele chegou, seca, fria, exigindo uma conversa, eu já sabia que o inferno tinha começado.
Fui até a casa dele no fim da tarde. Entrei no escritório como quem entra num tribunal. Ele