Escrever um livro é contar uma história. É construir um mundo paralelo onde você decide os rumos dos seus personagens. Há quem faça por prazer, há quem faça por dever, outros fazem apenas pelo controle. Mas enquanto desenham universos paralelos para um sem número de personagens, quem escreve a sua vida? Quem conta a sua história? O medo paralisa alguns, move outros, mas é consenso que ele está em todos. Em pouca ou muita medida, é certo. Mas ainda assim ele está lá. Dizem que ele é o instinto de todo ser humano e principalmente, dizem que ele nos mantém vivos. Bem, o medo de viver manteve Giovanna protegida das mais variadas emoções. Viver através do que criava era mais seguro do que se expor. Mas basta uma única mudança de planos, aquela decisão aparentemente inofensiva como ir ou não aquela festa, aceitar ou não determinado convite e PUFF!!! Adeus controle e bem vinda ao mundo real, onde o amor machuca, as pessoas morrem e/ou decepcionam e onde nem tudo depende de você. Você vai conhecer e se apaixonar por Giovanna e Matteo. Ele é um homem marcado pela morte. Ela é uma mulher marcada pelo medo de viver.
Ler mais"O tempo é algo muito precioso, e os anos ensinam coisas que os dias nunca souberam. Siga sua felicidade, e o universo vai abrir portas para você onde só havia paredes.
Dizem que um sempreama mais. — Ah! Meu Deus! Comoeu queria que não fosse eu!"(Encontro de Amor)▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎♡▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎Capítulo 1Minnesota/Estados UnidosDias atuais...Reunião Energencial de Departamento da TCM (Technology Company Marshall)— Pessoal sinto-lhes informar que nossa empresa diante da crise mundial está sofrendo grandes problemas financeiros. E por esse motivo necessitamos reduzir o nosso quadro de funcionários em torno de 40%. — Liz, a gerente geral, falava francamente com todo grupo de funcionários, quando Marisa empurra a cadeira para trás do seu corpo e posiciona as mãos sobre a mesa à sua frente, tentando compreender o que não tinha mais explicação.— O quê? Vocês irão demitir 60% dos funcionários? Isso quer dizer que serão mais de quinhentas pessoas desempregadas nessa cidade e mais de duas mil pessoas sofrendo. Estão felizes com isso?Marisa fala furiosa e todos os colegas que a anos trabalham lado a lado com ela, a olham surpresos com sua atitude destemida. Liz ajeita seus óculos de grau com uma das mãos e enquanto organiza os papéis sobre a vasta mesa de vidro afirma o que todos não queriam ouvir.— Ninguém está feliz com tudo o que está acontecendo por aqui Marisa, mas essa é a única alternativa que encontramos para manter todos os ordenados de vocês e de mais alguns funcionários em dia. Se prolongarmos essa situação seremos obrigados a decretar falência e isso será muito pior para todos nós. E vocês seriam obrigados a nos colocar na justiça do trabalho para quem sabe depois de longos três ou quatro anos conseguirem receber.A insatisfação de Marisa era notória, diante de todos os funcionários ela sempre foi a única que nunca baixou a cabeça para seus superiores e que sempre lutou pelo bem estar de todos os seus companheiros de trabalho. Além é claro de tentar garantir o reconhecimento e os benefícios que considerava justo para todos.Seu modo destemido de ser, já era muito conhecido por Liz, que por diversas vezes tentou fazer de tudo para demiti-la, mas infelizmente nunca conseguiu, já que Marisa era a melhor funcionária da empresa, consequentemente a que gerava mais lucros, conquistava mais clientes e que aumentava ainda mais a fortuna dos Marshall. Os mesmos Marshall que agora a dispensavam sem nenhuma consideração.Marisa estava trêmula, porém não poderia demonstrar isso perante Liz, pois seria o mesmo que decretar a sua derrota e isso ela não faria jamais.— Então quer dizer que é assinar esse documento ou lutar na justiça pelos nossos direitos Liz?— Isso mesmo Marisa! Assinam esse aviso prévio ou então infelizmente sairão com as mãos vazias. — Liz fala com um certo sorriso de satisfação na voz e isso deixava Marisa ainda mais furiosa"Esa perra desgraciada me pagará."(Essa vaca desgraçada vai me pagar.)Marisa pensa enquanto tomava fôlego para enfim dizer tudo o que estava engasgado em sua garganta, desde o início dessa m*****a reunião. Já que estava decretada a sua demissão, ela não teria nada a perder, então esse era o melhor momento para jogar aos quatro ventos toda a sua indignação pelo modo nefasto que esses malditos Marshall estavam tratando à todos que doaram anos de suas vidas para manter essa m*****a empresa entre as primeiras do mercado internacional de tecnologia.— Vocês são uns desgraçados. Malditos! Como podem tratar a todos nós que doamos anos das nossas vidas para essa m*****a empresa dessa maneira?— De qual maneira Marisa? — Liz fala tranquilamente enquanto entrega as folhas para serem distribuídas entre os funcionários e Marisa estava a ponto de estrangular aquela desgraçada como se fosse uma galinha prestes à ser degolada— Como se fossemos una basura! Um lixo! — Marisa b**e na mesa com força e seu grito é tão forte que era possível ver as veias de seu pescoço saltaremLiz coça a sobrancelha esquerda com as pontas dos dedos e fala tranquilamente.— Compreendo a sua indignação Marisa, mas também sou uma funcionária assim como você e estou aqui apenas para repassar o que foi decidido na reunião da diretoria. Portanto, não me olhe dessa maneira como se quisesse me estrangular, porque não tenho culpa de absolutamente nada.Como sempre Liz tinha o dom de tirar a paz e deixar Marisa fora do eixo, mas ela tinha grandes esperanças de um dia as coisas inverterem e em uma das curvas da vida elas se cruzarem, e aí sim Liz aprenderia a sua lição— Você assim como todos os acessores dessa m*****a empresa tem culpa de absolutamente tudo. Se soubessem como administrar esse negócio e ouvissem os funcionários nada disso estaria acontecendo. Nem ao menos sabemos quem é o verdadeiro dono dessa empresa, apenas conhecemos as siglas TCM. O que isso significa? Todos caímos na merda?Todos riem na sala e Marisa permanece imóvel soltando fogo pelas ventas.— Não Marisa, TCM significa Technology Company Marshall.— Marshall? Esse é o sobrenome do dono da empresa? O mesmo Marshall que está se candidatando para governar o nosso estado? Isso só pode ser uma piada de muito mal gosto. — Marisa fala enquanto passava aos mãos no rosto que já estava suando, por tamanho nervosismo que sentia— É ele mesmo Marisa. E não! Isso não é uma piada, essa empresa foi fundada pelo pai do atual candidato ao governo de Minnesota, portanto ele como herdeiro não quer dar continuidade ao negócio da família, por essa razão vendeu as suas ações e os acionistas maioritários decidiram diminuir o quadro de funcionários. Simples assim!Seu corpo não suporta tais notícias, e Marisa cai sentada na cadeira que havia atrás dela, estática, enquanto ouvia tudo aquilo sentindo seu coração saltar e ao mesmo tempo diminuir o ritmo quando se lembrava da família que necessita dela para sobreviver. Agora sem emprego e recebendo muito menos do que o esperado tudo ficará ainda mais difícil. Com a mãe sanfenada à três semanas e um filho de dez anos para sustentar, ela se vê num beco sem saída. O suor que antes era quente, agora está gelado, assim como o seu coração. Ela não sabia o que fazer e menos ainda como daria essa notícia para sua família.Desempregada justamente agora? O que ela faria? A quem iria recorrer?A reunião com a chefe do departamento terminou e Marisa permaneceu sentada no mesmo lugar com as mãos sobre a cabeça pensativa. Mas, volta a si instantes depois que sua amiga Jodie, que também fora demitida toca em seu ombro.— Amiga, vamos! A reunião já terminou e aqui está a sua ficha para entregar o aviso prévio no RH.Marisa examina a ficha minuciosamente e sente um frio na espinha, ao confirmar que tudo era real e ela realmente estava a ver navios.— Ai Jodie, não tenho nem ao menos forças para ir embora. Não sei como vou conseguir dar essa notícia para minha mãe e o Max.— Amiga fique calma que tudo dará certo. Deus nunca nos desamparou e não será agora que Ele fará isso. Estamos todas com os nervos à flor da pele e não conseguiremos nada nos desesperando. Essa porta se fechou para nós, mas outras melhores vão se abrir. Precisamos ter fé.Jodie abraça Marisa que recai sua cabeça em seu ombro chorando desesperadamente. Ela já passou por tantas dificuldades desde que chegou nos Estados Unidos e apenas em Minessota conseguiu enxergar uma luz no fim do túnel e aos pouco foi reconstruindo a sua vida que fora devastada em Cuba. E agora, depois de cinco anos e quando ela imaginava que tudo estaria bem acontece justamente isso. Ela perde o único emprego que lhe pagava consideravelmente bem. Os anteriores não chegavam nem a metade do que as empresas Marshall ofereciam aos seus empregados, além das bonificações mensais que ofereciam àqueles que tinham melhores rendimentos.E agora?O que ela deveria fazer diante dessa situação?Como conseguiria colocar comida na mesa?E como pagaria a dívida feita ao banco, para a cirurgia da sua mãe?Marisa respira fundo e sai da sala de reuniões amparada pela sua amiga Jodie, que apesar de também ter sido demitida, não estava numa situação tão difícil quanto de Marisa. Primeiro porque ela tinha um pequeno negócio on line, vendia produtos eróticos que lhe davam uma boa renda extra, e segundo, porque era solteira, sem filhos, tinha uma casa própria e não necessitava sustentar ninguém além dela mesma.— Marisa podemos tentar trabalhar juntas. O que acha de ser minha modelo? — Jodie fala tentando dar um pouco de esperança para a amiga— Hã? Modelo? De que? De vibradores e lingerie comestível? Não é desfazendo do seu negócio, mas eu não me enquadro nesse tipo de trabalho amiga.— Por que não? Você é jovem, lindíssima, tem um corpo super bonito e esse rosto... parece até uma perfeita bonequinha de luxo. Ouça o que eu lhe digo, você ganharia muito dinheiro como modelo fotográfico. — Jodie diz confiante— Já tenho preocupações demais para encontrar mais sarna para me coçar. — Marisa fala desmotivada— Por que diz isso?— Já parou pra pensar o que meu filho diria ao me ver usando roupas sensuais e demonstrando produtos eróticos? Ele teria vergonha de mim. E ter o desprezo do Max seria o mesmo que a morte. Esquece Jodie, vou dar um jeito de conseguir outro emprego e arcar com os compromissos lá de casa e também com o banco.— Você quem sabe amiga. Mas se mudar de ideia a proposta ainda está de pé.— Tá certo. Obrigada!Marisa terminou seu expediente e foi para o vestiário se trocar. Ela teria exatamente um mês para encontrar outro trabalho e assim conseguir arcar com as dívidas. Enquanto terminava de se arrumar uma lágrima rola no canto do seu rosto, era por preocupação, angústia e medo de passar o mesmo que em Cuba. Foram tempos muito difíceis e amargos que ela não gostaria de voltar a sentir. Seu desespero era nítido em todos os seus gestos, por alguns instantes até cogitou a possibilidade de aceitar a oferta de posar para a amiga Jodie, mas ao fechar os olhos e lembrar do sorriso do seu filho essa ideia desapareceu no ar como fumaça.Ela tranca seu armário que muito em breve estaria vazio. Coloca sua mochila bege nas costas e segue para a saída do prédio. B**e o cartão de ponto, se despede de alguns companheiros que encontra pelo caminho e segue para o ponto de ônibus que ficava a cinco minutos do luxuoso prédio Marshall."Requintado e prestigiada família Marshall. Grande merda! Se todos soubessem o que acabou de acontecer por trás desses vidros espelhados, tenho certeza que esse bosta do Cristhian Marshall não estaria concorrendo a essa vaga de governador e menos ainda estar a frente de todas as pesquisas. Desgraçado!"Marisa pensa enquanto observa o outdoor gigantesco de campanha que havia em frente ao prédio e gotas d'água, que anunciavam uma chuva, caem no seu rosto.— Ai que ótimo! Tinha que começar a chover justamente agora?Em poucos segundos uma forte chuva desaba no céu de Minessota. Marisa apressa o passo na tentativa de chegar o mais rápido possível ao ponto de ônibus e se abrigar. Quando enfim consegue chegar é surpreendida por um carro em alta velocidade que j**a água por todo o seu corpo a deixando completamente ensopada.— Bastardo! Tu me pagas hijo de puta!(Desgraçado! Você me paga filho da puta!)Ela aperta os olhos e grava os números da placa do carro. Sempre teve uma excelente memória, além de ser ótima com números e sabia usar as suas habilidades muito bem quando necessário. Estava certa de que talvez seria praticamente impossível rever o motorista, mas com uma boa pesquisa na internet conseguiria descobrir quem era o dono do veículo e assim tirar satisfações pelo que aconteceu. Apesar que o que ela menos desejava era perder tempo com um imbecil qualquer, que não sabe dirigir em dias chuvosos. Ela só queria uma solução ou que todo o seu péssimo dia não passasse de um sonho ruim.Continua...♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡Bem, eu estava quebrada, mas iria juntar cada pequeno pedaço e ficaria forte para o meu filho – O carro está aí – ela anunciou. E pegou a minha bolsa que estava sobre a penteadeira e me entregou. Eu dei uma última olhada no meu reflexo no espelho e não me reconheci. Aquele rosto perfeitamente maquiado contrastava com a minha alma. Eu não escolhi nada, nem o vestido azul, nem sapatos prateados, nem o modo como meu cabelo estava arrumado em um penteado meio preso meio solto, nem a cor do lápis de delineava os meus olhos. Nada. Penélope, Lucy e Antonella juntas, que por sinal haviam se tornado boas amigas durante o período em que se revezavam para cuidar de mim, foram as únicas a escolher tudo. Quando Matteo deixou o seu quarto, no dia em que o mundo desabou sobre a minha cabeça, Tony o seguiu me deixando para trás com Penélope e Antonella. Eu não tinha energia para explicar tudo o que havia acontecido. Então, apenas peguei o novo livro que estava em cima da mesinha de cabeceira e mostr
Enquanto meus irmãos e Penélope saíram para cavalgar, meus pais levaram os meus futuros sogros para um passeio pela vinícola. Embora eu adorasse fazer isso, eu adorava ainda mais, ficar com Giovanna. Sobretudo quando ela não está falando comigo. Quando todos saíram, ela se levantou, mexeu na pilha de correspondência, pegou um embrulho e entrou na casa sem dizer uma palavra. Eu esperei alguns minutos para que ela se acalmasse e só então fui atrás dela.O embrulho estava sobre a mesinha lateral e ela estava deitada de lado olhando para ele.- Oi – eu comecei, por que não sabia como agir quando ela estava assim. em regra, ela era calma, doce, nãos e irritava com facilidade. Eu não estava habituado a lidar com Giovanna temperamental.- Oi – ela respondeu secamente.- O que é isso?- Apenas um livro.- Você não vai abrir.- Mais tarde.Eu caminhei até a cama e sentei-me na beira da cama – Posso ver?Ela hesitou um pouco e eu imaginei que ela deveria estar com muita raiva para não querer fa
Matteo - Bom dia, pessoal. – Um bom dia coletivo soou na varanda. Apesar de a festa ter ido até tarde a noite passada, a maioria dos nossos familiares acordaram cedo.- Querido, onde está Giovanna? – mamma quis saber.- ainda dormindo, mamma.- Eu também dormia bastante quando estava grávida – A mãe de Giovanna contou – e também enjoava bastante. Para mim foi a fase mais complicada – Então ela começou a contar um pouco sobre a sua própria gestação.Eu me sentei na outra extremidade da mesa, já que o meu pai sentou-se na outra ponta. O clima era bastante animado. O cheiro de café fresco impregnava o ar misturando-se ao dos ovos mexidos, suco de laranja e outras delícias. Havia chovido, o que podia ser perfeitamente comprovado pelo cheiro de terra molhada e pelas gotas de chuva que ainda caíam do beiral. Eu não podia deixar de pensar no tempo que eu não reparava nessas coisas. Durante anos eu apenas trabalhei e me lamentei. Eu só conseguia enxergar o quanto a minha vida era
- Qual o seu problema com Antony? – Perguntei a Penny dois dias depois. A festa estava sendo um sucesso. Havia em torno de duas centenas de convidados, sendo que pelo menos trinta deles estavam hospedados na propriedade. Isso sem contar os familiares de Matteo e meus. Felizmente a casa era imensa e havia um anexo apenas para os hóspedes. A nossa família estava hospedada no prédio principal e eu estava adorando toda aquela movimentação. Embora meus pés estivessem me matando e Matteo aproveitasse cada pequena oportunidade para me fazer sentar.- O problema – ela arqueou as sobrancelhas e deu um olhar mortal na direção dele – é que ele é um idiota.- Mas você era louca para pegar esse contrato.- Sim, por que era grande, desafiador, uma excelente experiência para a minha empresa que está apenas começando e precisava de um cliente de prestígio com a Mazza telecom. Além do mais, pagava bem e eu sabia que podia fazê-lo. Mas eu não tinha ideia do quanto era difícil trabalhar com esse... hom
Exausta nem chegava perto de definir como eu me sentia. Apesar de Matteo se desdobrar para me poupar de tanta atividade, era impossível com três grandes eventos acontecendo em menos de dois meses. Faltava apenas dois dias para a Festa da Uva, dali a mais quinze dias seria o lançamento do meu livro e quinze dias depois seria o meu casamento. Sendo que no que diz respeito ao meu livro, era um sofrimento completamente solitário. Pois eu, apesar de tentar, não encontrei uma maneira de falar pra ele uma coisa aparentemente tão simples. Na maioria das vezes eu pensava que estava exagerando, mas então eu relia cada conversa no chat do Facebook e me sentia uma mentirosa e manipuladora. Eu definitivamente não me orgulhava do que eu fiz. No instante em que eu percebi que Matteo e Teo Pain eram a mesma pessoa, deveria, por uma questão de fato, ter dito a ele toda a verdade. Agora, eu me sentia a pior pessoa do mundo. Não ajudou o fato de ele ter que viajar a negócios por
Giovanna Eu precisei de um esforço extra para me manter conectada à conversa à mesa de café-da-manhã. Minha cabeça ainda estava na conversa que eu tive com Matteo no escritório. Eu deveria ter contado tudo pra ele. A cada dia que passava ficava mais complicado falar a verdade e mais difícil seria ele me perdoar depois. Os clientes não estavam apenas de passagem, mas ficariam hospedados com as suas esposas por um par de dias no anexo da mansão que era utilizado para este fim. Com a ajuda de Guilhermina eu me desdobrei em atenção para com os convidados e organizei passeios e refeições.Felizmente Alícia se manteve distante, o que era um alívio pra mim. Mas de algum modo eu sabia que era uma questão de tempo até que ela me confrontasse. Ela não me parecia como alguém que aceita as coisas de bom grado. Eu ouvi boa parte da sua conversa com ele. Ela estava insinuando... Não. Ela disse com todas as letras que eu engravidei para segurar Matteo e que ele estava se casando comigo a
Último capítulo