No segundo andar, deitamo-nos sobre os cobertores em frente ao fogo. Jake deu-me beijos longos, e nós transamos mais uma vez. Depois do ápice do prazer, ele deitou-se atrás de mim e abraçou-me. Com a cabeça deitada no seu braço, silenciosamente derramei lágrimas enquanto encarava a lareira crepitar. Jake havia me tirado do fundo do poço. Mas agora eu me perguntava: como superá-lo? Assim como Noah, reestabelecer contato não será uma opção. Sentir saudade é a única coisa que me restará após a sua partida.
Apanhei o celular e eram exatamente onze e cinquenta da noite. Jake me soltou e deitou-se de barriga para cima, encarando o teto. Sequei as minhas lágrimas e virei-me para ele.
— O que houve?
— Estou sentindo.
— O quê?
Ele sorriu. Um sorriso contente, espontâneo. Um sorriso cheio de alívio.
— A minha hora está chegando.
Jake se levantou e começou a se vestir. Fiz o mesmo. Ele caminhou até a porta do quarto e estendeu-me a sua mão. Coloquei a minha palma sobre ela e, juntos, descemos a