Quando desembarquei em Nova Iorque, Beth esperava por mim no aeroporto. Ela abraçou-me apertado e desejou-me as boas-vindas. Quando chegamos no meu apartamento, ela destrancou a porta e eu logo entrei, arrastando a gigantesca mala comigo. Pela primeira vez, em dois anos, não me senti mal de estar ali dentro. Parei no meio da sala e respirei fundo.
— O que vai fazer amanhã? — ela perguntou.
— Dar um jeito na minha vida.
— Uau! E do que estamos falando?
— Vou fazer o que há muito tempo já devia ter feito: me despedir das coisas do Noah e procurar um apartamento novo. De preferência um que tenha elevador, foi difícil subir com essa mala.
Ela riu.
— Okay. Bom… vou indo. Tenho um encontro. Volte ao trabalho quando estiver pronta e descansada. — Caminhou em direção à porta. — Ah! — Parou, olhando-me. — O que aconteceu com o carinha que você beijou?
— Ele só estava de passagem. Precisou ir embora.
— Entendi.
Ela saiu e fechou a porta.
Depois de um banho e desfazer a mala, fui ao mercado. No