A manhã começou como um sussurro, com os primeiros raios de sol atravessando as cortinas do meu apartamento. Eu ainda estava sentada no sofá, tentando organizar meus pensamentos, mas era impossível.
Ethan ocupava cada cantinho da minha mente, cada memória da noite anterior, cada toque que eu ainda sentia na pele. "Ele entrou na minha vida de forma avassaladora… e agora nada será igual." O telefone vibrou. Era ele. "Estou esperando você. Hoje, o jogo começa." Meu coração disparou, misturando medo e desejo. O jogo… o que ele quer dizer com isso? Quando cheguei ao local combinado, ele já estava lá, casual, mas cada detalhe transmitia controle e intensidade: o jeito que apoiava as mãos no balcão, o olhar que parecia perfurar minha alma, o sorriso provocativo que me desarmava antes mesmo de perceber. — Bom dia, Camilla — disse, aproximando-se, mantendo o tom calmo, mas carregado de algo que eu não conseguia identificar. — Bom dia… — murmurei, incapaz de esconder o nervosismo. — Hoje tudo mudou — disse ele, baixando a voz, tão perto que eu podia sentir o calor do corpo dele — Você está pronta para confiar em mim completamente? — Confiança… — sussurrei, engolindo em seco — Eu… talvez. Ele sorriu, satisfeito, aproximando-se mais. — Talvez não basta — disse ele, a voz rouca — Quero ouvir você dizer que está pronta. — Estou pronta — murmurei, finalmente cedendo à intensidade do momento. O dia passou em uma série de provocações psicológicas e aproximações sutis. Cada passo que dávamos juntos parecia ser parte de um jogo que apenas ele entendia, mas eu sentia cada movimento profundamente. — Camilla… — disse ele, enquanto caminhávamos lado a lado pelo parque — Você sabe que não há volta, não é? — Eu sei… — respondi, sentindo o calor subir ao meu rosto — Mas… estou com medo. — Medo é natural — disse ele, a mão roçando a minha de forma quase imperceptível — Mas é também o que faz tudo mais excitante. Meus pensamentos giravam: Ele brinca com meu desejo e medo ao mesmo tempo… cada gesto dele me deixa vulnerável e fascinada. E do lado dele, Ethan pensava: "Ela resiste, mas cada hesitação é um convite silencioso. Cada olhar, cada suspiro… tudo me pertence antes mesmo de ela perceber." Chegamos a um lugar isolado, longe de olhares curiosos, e ele parou, encostando levemente meu ombro ao seu. — Está pronta para o próximo passo? — perguntou, a voz baixa, carregada de intensidade. — Talvez… — murmurei, incapaz de esconder o desejo crescente. Ele sorriu, aproximando-se mais, o cheiro dele invadindo meus sentidos. — Talvez não basta — disse ele — Quero que diga: estou pronta. — Estou pronta — murmurei, e meu corpo respondeu antes da mente. A tarde transformou-se em um jogo de poder e sedução, onde cada palavra, cada gesto, cada olhar era uma provocação silenciosa. Ele sabia exatamente como mexer comigo, como me desafiar e, ao mesmo tempo, me cativar completamente. — Confiança, entrega, desejo… — disse ele, baixinho, enquanto passávamos por um corredor vazio — É tudo que precisamos agora. — E se eu me perder completamente? — murmurei, a voz trêmula. — Então eu estarei com você — disse ele, sorrindo — E você descobrirá que às vezes se perder é a melhor forma de se encontrar. No final do dia, voltamos ao meu apartamento, e a tensão atingiu seu ápice. — Camilla… — disse ele, tão próximo que pude sentir o calor da respiração dele — Se você quiser, podemos continuar este jogo agora. — Ethan… — murmurei, incapaz de resistir — Eu… não sei se consigo. — Você consegue — disse ele, firme, baixando a voz — Eu estarei com você a cada passo. O toque dele foi firme, mas delicado, provocando arrepios por todo o corpo. — Shhh… apenas sinta — disse ele — não pense, apenas sinta. E naquela noite, tudo mudou. O jogo havia começado de verdade. O desejo, a obsessão, a tensão, a entrega — tudo se intensificou de uma forma que eu não poderia ignorar mais. O céu estava tingido de laranja e rosa quando chegamos a um pequeno parque isolado. O vento leve mexia nos meus cabelos, e a presença de Ethan era quase sufocante, mas de um jeito que eu não queria resistir. — Hoje é sobre confiança — disse ele, a voz baixa e rouca — Você precisa confiar em mim completamente. — Confiança… — murmurei, engolindo em seco — Eu quero, mas… não sei se consigo. Ele se aproximou, e sentiu o calor do corpo dele atravessando minha pele. — Medo é natural — disse ele — Mas é também o que faz tudo mais excitante. — E se eu me perder? — perguntei, com um fio de voz. — Então você descobrirá algo que nem imaginava — respondeu, segurando minha mão com firmeza, mas sem apertar demais. Enquanto ele falava, meus pensamentos giravam em círculos: Ele está brincando com algo profundo dentro de mim… algo que me consome antes mesmo de perceber. Do lado dele, Ethan pensava: "Ela finge resistência, mas cada gesto, cada olhar, suspiro… tudo me pertence antes mesmo de ela perceber." Nos sentamos em um banco isolado, o silêncio carregado de eletricidade. — Camilla — disse ele, tocando levemente minha mão — Hoje quero que você se entregue sem reservas. — Eu… — comecei, hesitando — Eu quero, mas não sei se consigo. — Então tente — disse ele, baixando a voz — E eu estarei com você em cada passo. A tensão entre nós era quase palpável. Cada gesto dele parecia calculado, cada palavra era provocativa, cada olhar carregado de intenções que eu ainda não compreendia totalmente. — Sabe — disse ele, inclinando-se um pouco — às vezes o que mais desejamos é também o que mais nos assusta. — E você… — murmurei — me assusta e me atrai ao mesmo tempo. — Perfeito — disse ele, sorrindo de forma intensa — Isso é exatamente o que eu queria ouvir. Caminhamos lado a lado, e cada passo era uma dança silenciosa de provocação e desejo. Ele segurava minha mão de vez em quando, apenas para deixar claro que estava presente, dominando silenciosamente cada momento. — Camilla… — disse, olhando-me nos olhos — Você sente isso também, não é? — Sim… — murmurei, engolindo em seco, incapaz de negar. — Então você sabe — disse ele — que não há volta agora. Mais tarde, em um café discreto, continuamos o jogo de provocação psicológica. — Você está se escondendo de mim ou apenas me testando? — perguntou ele, arqueando a sobrancelha. — Talvez os dois… — respondi, sentindo o calor subir ao rosto. — Ah, eu gosto desse jogo — disse ele, sorrindo de forma quase cruel — Mas cuidado… você pode perder. O toque dele era sutil, mas suficiente para que meu corpo reagisse antes da mente. — Ethan… — murmurei, quase sem fôlego — Eu não sei até onde posso ir. — Você consegue — disse ele, firme — E cada hesitação só me aproxima mais. Quando a noite caiu, a tensão atingiu o ápice. — Camilla… — disse ele, encostando meu ombro ao seu — Se você quiser, podemos continuar agora. — Eu… — murmurei, engolindo em seco — Eu não sei se devo. — Você deve — disse ele, firme, mas delicado — Porque isso é o que vai nos levar a algo que você nunca sentiu antes. O toque dele desta vez foi mais intenso, mas ainda controlado. Cada segundo parecia durar uma eternidade. — Apenas sinta — disse ele — sem pensar, apenas sinta. E naquela noite, tudo mudou. O jogo de poder, confiança e sedução começou de verdade. O desejo, a obsessão e a tensão entre nós atingiram um novo nível.