Eu fiquei encarando Knox, esperando uma resposta com impaciência. Meu coração batia rápido demais pro tanto de calma que eu tentava fingir.
Ele continuou olhando pra frente, os dedos se flexionando uma vez no volante antes de relaxarem de novo.
— Porque eu tenho porte. — Ele disse.
Eu franzi a testa, nada satisfeita.
— Ok. Mas por que você anda com ela no carro?
— Vai ficar onde então?
— Escondida em casa? Sei lá. Em algum lugar onde as pessoas não possam simplesmente... Ver?
Ele finalmente virou o rosto pra mim, com aquela expressão impossível de decifrar de novo.
A mesma que me fazia sentir como se ele estivesse me dissecando, avaliando se eu era alguém que merecia respostas ou só mais uma pessoa pra manter à distância.
— Você roubou minhas chaves pra abrir o porta-luvas. — Ele disse. — Você acha mesmo que eu deixo qualquer um ficar sozinho no meu carro?
Senti meu rosto esquentar, a culpa pesando no estômago.
Tocada, Knox.
Virei o rosto, olhando pela janela. Tá bom. Talvez eu tenha p