Eu fiquei olhando para ele.
Knox estava sentado na beirada da cama, o pau duro, brilhando, e os olhos cravados em mim.
Eu sabia o que ele queria que eu fizesse. Eu sabia o que eu queria também — meu corpo ainda ardia com o vazio que ele tinha deixado, uma queimação lenta onde antes estavam os dedos e o volume dele.
— A gente pode conversar sobre isso depois? — Eu tentei negociar, do único jeito que minha cabeça embaralhada permitia.
Ele sorriu.
— Não.
Então ele se curvou e começou a tirar os sapatos, deixando cada um cair no chão de madeira com um baque abafado. Em seguida, ele tirou as meias. Os dedos foram para a calça, abaixando tudo junto com a cueca, sem nem precisar ficar de pé. Pela primeira vez, eu reparei nas coxas dele. Fortes, com veias saltando até as panturrilhas. Assim que a calça e a cueca caíram no chão, ele segurou o preservativo, tirou, deu um nó e jogou do lado da pilha de roupas.
Eu não desviei o olhar nem por um segundo. Meus olhos estavam grudados naquele volume g