Capítulo 11- Assim mesmo, Gatinha.
— O que está fazendo aqui, Knox? — Perguntei. — Este é o banheiro feminino.
— Que eu garanti que ficasse fora de acesso por um tempo.
"Claro que sim. Provavelmente havia subornado alguém importante." Revirei os olhos, tentando ignorar o modo como a camisa grudava em seu torso, insinuando as tatuagens que serpenteavam pelos braços.
— Agora anda até me seguindo? — Soltei.
Ele riu, com aquele som rouco e grave.
— Você está deslumbrante nesse vestido. Quis ver de perto.
— Já viu. Agora vá embora.
Ele se afastou da porta e avançou até mim.
Instintivamente, recuei um passo. Depois outro. Até minhas costas tocarem a parede fria e azulejada.
— Vá embora, Knox.
Logo, ele parou a poucos centímetros, com o hálito quente tocando minha pele.
— Sabe o que deixaria esse vestido ainda melhor, gatinha? Vê-lo erguido, repousando sobre sua cintura enquanto eu te tomo.
— Se me tocar, eu vou gritar.
Ele inclinou a cabeça.
— Pode gritar à vontade, porque já imaginei esse som na minha cabeça. Você acha que g