Uma hora depois, estávamos no clube.
A mão de Finn apertava a minha enquanto passávamos por cortinas de veludo vermelho e entrávamos em um ambiente mergulhado em néon e pecado.
A música retumbava tão alto que chegava a ecoar nas minhas costelas, com uma batida tão forte que pulsava como se fosse um segundo coração.
— Aqui. — Disse Finn, puxando-me para um espaço perto da beira do palco.
Nos jogamos em um sofá vermelho, e olhei para cima bem a tempo de ver uma mulher girar de cabeça para baixo no poste, com o traseiro para o alto e o cabelo roçando no palco. Ela girava como se a gravidade não existisse, com os seios livres, orgulhosos e quicando no ritmo.
— Meu Deus. — Soltei. — As strippers estão peladas.
Finn se virou pra mim, com um sorriso de canto.
— Esperava que estivessem vestidas? Cadê a graça nisso?
Fiquei olhando.
Para onde quer que eu olhasse, era um carnaval de devassidão. Lingeries e pele. Glitter e curvas. Corpos rebolando no colo dos outros, homens oferecendo notas com os