Duas horas depois, Bruno chegou correndo na Cidade D.
O céu estava nublado e chovia forte ao meio-dia. O local da explosão estava uma verdadeira bagunça.
Mais de cem pessoas da equipe de resgate estavam trabalhando, com dez cães de resgate, mas o cheiro no ambiente estava tão forte que prejudicava o olfato dos cães.
Assim que Bruno saiu do carro, viu Eduardo algemado, sendo escoltado por alguém, perdido em seus pensamentos.
— Eduardo, seu idiota! — Bruno gritou e deu um soco.
Ele usou toda sua força. O sangue jorrou do nariz e da boca de Eduardo, mas ele não respondeu. Recuou um passo e continuou olhando fixamente para o armazém abandonado.
O tempo estava passando, e Bruno não tinha tempo para discutir com ele.
Ele caminhou até o chão lamacento e começou a conversar com o chefe da equipe de resgate, organizando pessoalmente as operações e aumentando o número de resgatistas em 80, além de trazer detectores de vida especializados.
A chuva estava ficando mais forte, e Bruno não usava capa