Bruno percebeu o olhar vindo de trás.

Ele falou suavemente:

— Quando eu tinha uns 20 e poucos anos, vivi sozinho no exterior por um tempo, foi lá que aprendi.

Helena não fez mais perguntas.

Eles estavam numa situação indefinida, transarem uma vez não significava nada, e ela também não estava disposta a se abrir com ele. Estava cansada e não queria discutir.

A pasta italiana que Bruno preparou estava muito boa, e Helena comeu a maior parte.

Então, ela o mandou embora.

Ao sair, Bruno olhou profundamente para ela, dizendo:

— Amanhã eu volto.

Helena achou que ele estava brincando. Bruno comandava uma empresa com 20 mil funcionários, ele não teria tempo livre para isso. Mas no dia seguinte, quando ela voltou da galeria, a luz do apartamento estava acesa, e o aroma de comida francesa e vinho tinto preenchia o ambiente.

Aquela garrafa de vinho era uma das que Helena guardava com carinho, sem coragem de abrir.

Agora, estava na mesa, servida em duas taças.

Helena fechou a porta devagar e olhou