Bruno ficou surpreso.
Ele olhou para os olhos úmidos de Helena, vendo o quanto ela estava triste, e percebeu que, na verdade, ela se importava muito mais do que demonstrava.
Ela, na verdade, não era tão forte quanto parecia.
Ela tinha apenas 27 anos, mas já havia passado por tantas coisas ao lado dele. Ele devia muito a Helena, e podia até dizer que, nesta vida, nunca conseguiria pagar tudo o que ela fez por ele.
Mas agora, tudo o que ele podia dizer era:
— Me desculpe.
Helena tinha lágrimas escorrendo pelo canto dos olhos e, com um sorriso distante, disse:
— Bruno, eu não quero suas desculpas, só peço que você saia daqui e me deixe em paz. Se você realmente se sente culpado, assine os papéis.
Bruno não queria assinar os papéis. Ele não queria se divorciar, mas acabou saindo do apartamento.
Lá embaixo, o carro de Bruno não havia partido. Ele estava dentro do carro, com um cigarro branco na boca, prestes a acender, mas sua atenção foi atraída por algumas crianças à distância.
As criança