Helena se curvou quinhentas vezes.
Ela queimou as escrituras sagradas e, ao tentar se levantar, quase caiu.
Bruno correu para segurá-la. Ele achava que Helena o afastaria com desprezo, mas, para sua surpresa, ela não o fez. Em vez disso, disse calmamente:
— Vamos voltar.
O coração de Bruno ficou apertado. Era como se algo precioso, que ele pensava ter perdido para sempre, estivesse de volta. Helena estava disposta a falar com ele novamente.
Do lado de fora do salão principal, um Maybach com placa exclusiva estava estacionado. A carroceria brilhava sob a luz fraca.
Helena caminhou até o carro, passou a mão sobre a lataria e murmurou:
— Então foi esse carro que você trouxe...
Bruno assentiu.
Ele a ajudou a entrar e, ao colocar o cinto de segurança, disse com ternura:
— Passei em casa para trocar de carro. Vou te levar para o hospital, vamos esperar juntos a sua avó acordar.
Helena olhou fixamente para ele, perguntando:
— Você realmente acha que ela vai acordar?
Bruno engoliu em seco ante