De madrugada, Helena acordou.
A primeira coisa que viu foi o rosto preocupado de Diogo. A primeira frase de Diogo foi:
— Sua avó acordou. Os deuses realmente se comoveram com a sinceridade do seu coração, e conseguiu tirá-la das mãos da morte durante a noite.
— É verdade mesmo? — Helena se apoiou no travesseiro, com lágrimas caindo sem parar, não conseguindo se controlar.
Diogo ajeitou o cobertor e garantiu:
— É verdade! Não tenha pressa de se mexer, lá tem médicos profissionais e a dona Iara cuidando dela. Mas você, mocinha, precisa descansar. Sua glicose está baixíssima! Ainda bem que o Bruno estava com você, senão as consequências seriam impensáveis.
Falando do bendito, o bendito apareceu.
Bruno entrou pela porta.
Seus olhos se encontraram com os de Helena.
Quando o casal se reencontrou, tudo ficou difícil de expressar, o sofrimento de Helena antes de queimar o carro parecia como as chamas ao lado do Rio Ima, ardendo sem cessar.
Até aquele momento, o coração de Bruno ainda não estav