Após perguntar, a jovem torceu os dedos, ansiosa. Em suas mãos estava o cartão de salário dele.
O rosto juvenil de Ian, banhado pela luz da manhã, suavizava a linha afiada de seu maxilar. Ele a observou por um longo tempo antes de falar baixinho:
— Jéssica, não tenho intenção de brincar com a vida, e também não sou do tipo que se contenta com qualquer uma. Quero me casar porque encontrei alguém com quem quero me casar. Quero ter ela para mim logo, passar a vida inteira com ela. Está claro o suficiente?
Jéssica balançou a cabeça levemente, um pouco teimosa, e um pouco ingênua.
Ian sorriu, acariciou seus cabelos e se aproximou dela. Seus lábios tocaram os dela num beijo rápido, deixando o ar ainda quente, seguido de sua declaração ao ouvido:
— Gosto de você! E é muito mais que gostar.
Jéssica ficou paralisada. Depois de um tempo, levantou a mão e tocou delicadamente seus próprios lábios.
A voz de Ian ficou mais grave:
— Está feliz demais?
Jéssica respondeu com tremor na voz:
— Não... É q