Eduardo bufou com desdém:
— Esse atrevimento... Puxou mesmo ao Bruno.
— O tio Bruno é gente boa. — Ian manteve um ar educado.
Irritado, Eduardo retrucou de propósito:
— Ele é bom, então vá morar com a família Lima e fique com ele! Justo que o Gonçalo anda pouco em casa, você vai lá fazer o papel de filho dele.
Ian, calmo como sempre, respondeu:
— Então levo a Jéssica junto? Afinal, sou o genro da família Lima de qualquer jeito, não faz diferença ser do tio Eduardo ou do tio Bruno.
Eduardo não se conteve e gesticulou:
— Cai fora, cai fora, só de te ver já me deixa irritado!
Ian subiu as escadas lentamente e, desabotoando os punhos da camisa com toda a elegância, se despediu:
— Então vou subir, boa noite.
Lá embaixo, Eduardo bufou novamente:
— Esse garoto! Cresceu e vive me retrucando!
Mas, ao olhar para a postura altiva e elegante de Ian, o orgulho e a alegria encheram seu coração. Um jovem perfeito e íntegro, que seria seu genro no futuro, como não se alegrar? Foi apenas um bate-boca c