O rosto da menina ficou ainda mais vermelho. Ela jogou tudo dentro da mochila, respondendo na evasiva:
— Não é nada.
Ian não insistiu, apenas pegou a mochila dela e segurou por ela. Uma das mãos dele segurou o braço fininho dela, enquanto ele falava:
— Jéssica, você comeu direito nesses dois anos? Está tão magra.
A menina reclamou baixinho:
— Eu comi sim, não sou um esqueleto.
Ian lhe lançou um olhar de lado, profundo, cheio de algo que ela não percebeu. Ela estava feliz de vê-lo depois de dois anos, então caminhava ao lado dele, quase colada.
Estavam tão próximos que ele voltou a sentir aquela fragrância suave dela. E aquele rostinho branco e delicado... Parecia um cachorrinho de chantilly.
O olhar do jovem suavizou. Ele a levou até o estacionamento e abriu a porta de uma Rolls-Royce preta, jogando a mochila no banco de trás, depois abriu a porta do passageiro para ela, dizendo:
— Entra.
Jéssica entrou. Ele naturalmente colocou o cinto nela, como fazia quando eram pequenos.
A proximid