No helicóptero, Bruno observava tudo de cima. Ele olhou para as duas figuras abraçadas lá embaixo, os olhos levemente úmidos, e continuou dando ordens:
— O Helicóptero 1 está descendo em direção ao alvo. Helicóptero 2, aguarde ao lado. Quando o helicóptero 1 retirar o primeiro ferido, vocês descem em seguida.
Depois disso, ele largou o rádio comunicador e sorriu de leve para Ian.
Ian, com o rosto levantado, tinha os cabelos negros erguidos pela ventania provocada pela hélice. Diferente da tempestade da noite anterior, aquele vento trazia esperança.
O helicóptero 1 desceu lentamente e, quando atingiu uma distância segura, jogaram a escada de cordas. A equipe de resgate desceu rapidamente, prendeu Ian com as cordas e começou a içá-lo para cima. Em seguida, o helicóptero 2 se aproximou para retirar Eduardo daquele estádio abandonado.
No ar, Ian não tirava os olhos de Eduardo. Uma mão grande pousou suavemente em sua cabeça, e uma voz elegante e firme disse:
— Fica tranquilo, ele não vai mo