O céu começava a clarear e a chuva havia cessado.
Quando Yasmin despertou, estava no hospital. O quarto VIP individual, em tons suaves de rosa, não tinha o cheiro forte de remédios, mas um leve perfume de flores, e o aroma doce característico de um bebê.
Ao baixar os olhos, ela viu um pequeno serzinho rosado aconchegado em seus braços, mamando com grande habilidade. No amplo espaço, havia apenas seu som ritmado e suave, como o de um leitãozinho se alimentando.
Nos lábios de Rosa ainda havia vestígios de leite, o que a fazia parecer ainda mais uma porquinha.
Na beira da cama, Jéssica e Paloma estavam com os rostinhos apoiados nas mãos, observando tudo com curiosidade. Jéssica perguntou a Paloma:
— Você também era tão fofa assim quando era pequena? Igual a um porquinho?
Paloma, confusa, balançou a cabeça e respondeu:
— Tem que perguntar para o meu irmão.
Naquele tempo, Giovana havia morrido no parto e Paloma não teve chance de ser uma porquinha. Ela foi alimentada com leite em pó desde o