— A criança vai nascer. — Disse Yasmin, agarrando a mão dele, os dentes cerrados.
Eduardo, sem nenhuma experiência com partos, olhou instintivamente para baixo e viu líquido pingando por baixo da camisola dela. Supondo que a bolsa tinha estourado, ele agarrou firme a mão da mulher, o pomo-de-Adão subindo e descendo antes de falar:
— Não tenha medo, eu te levo ao hospital.
Era madrugada, e a mansão dos Freitas estava em alvoroço.
Amélia se levantou às pressas, querendo acompanhar a filha ao hospital, e as duas pequenas também seguiam atrás dela. Eduardo colocou Yasmin cuidadosamente no banco de trás e disse:
— Fique para cuidar das crianças. Eu vou com ela... Vou mandar alguém da minha família vir ajudar. A Yasmin não vai sofrer, eu prometo.
Amélia ainda hesitava, quando uma voz jovem se fez ouvir:
— Eu vou junto.
Era Ian.
O jovem, com um leve aroma de pinho no corpo, se sentou ao lado da madrasta e segurou fortemente sua mão, o rosto cheio de preocupação. Eduardo subiu no carro e orden