Duas horas depois, a pequena adormeceu. Eduardo a colocou com cuidado no sofá, cobrindo a sua barriguinha com uma manta. Paloma se virou, babando no encosto, e murmurou palavras inaudíveis no sono. Ele pousou a mão sobre seus cabelos e começou a afagar com carinho, só a retirando quando ela dormiu profundamente.

Yasmin também dormia. Rosa, igualmente. O quarto estava cheio de paz, o ar era perfumado e havia uma serenidade doce.

Eduardo se aproximou do berço e observou o rostinho tranquilo da filha, já não tão enrugado como na véspera. Ele sentiu algo indescritível. Não apenas por ela ser seu sangue, mas por ter sido ele quem a trouxe ao mundo com as próprias mãos. A primeira pessoa que a segurou nos braços foi ele, ainda coberta de sangue, um pequeno ser de carne quente, a doçura de Yasmin em forma de vida.

O homem estendeu a mão e tocou de leve o rostinho da bebê, era tão macio! Ela fez um som suave, abrindo a boca como se quisesse mamar, antes de dar um bocejo adorável. Eduardo não s