Eduardo baixou o olhar, respondendo:
— Mas eu não quero mais decepcionar aquela pessoa. Desculpe, Srta. Sabrina.
Dito isso, ele deu grandes passos e saiu, sem menor interesse por aquele corpo tentador e exuberante atrás dele. Para ele, Sabrina não passava de uma representação do projeto comercial que queria assinar, a personificação de dinheiro. Se ela era mulher ou não, se era bonita, se tinha cintura fina ou seios grandes, nada disso lhe importava. Ele só se importava com os negócios. Mulher, ele já tinha em casa.
Conforme o homem se afastava, no banheiro, Sabrina segurava um cigarro fino entre os dedos longos, os olhos sedutores tomados por uma ponta de reflexão. Tinha se despido daquela forma e, ainda assim, Eduardo não se mexeu.
"Ele é mesmo um homem?"
Sabrina lambeu os lábios, pegou o celular e fez uma ligação... Para Bruno.
— Sr. Bruno, o projeto está fechado. Eu reduzi dois por cento do lucro, o senhor vai ter que compensar isso. Ah, e o Eduardo... Ele é mesmo um homem?
Do outr