Eduardo carregava dentro de si um fogo ardente, precisava superar Elder.
Numa manhã, Helena iniciou a reunião geral do grupo. Cinco minutos se passaram e o assento de Eduardo ainda estava vazio. Helena olhou para Bruno, murmurando:
— Vai até o depósito ver.
Bruno assentiu, super disposto a obedecer à esposa. Em poucos minutos, destravou a fechadura biométrica do depósito e entrou. O lugar estava silencioso, mas havia o som de uma respiração suave.
Eduardo, exausto, dormia no depósito, abraçado com força ao robô modelo de Bruno. A cena deixou Bruno arrepiado.
O pequeno barulho não o acordou. No sonho, Eduardo ainda murmurava ordens ao robô:
— Bruno, você sentiu saudades de mim?
Ouvindo isso, Bruno lhe deu um soco, gritando:
— O sol já está ardendo e você ainda sonhando? E outra, para de falar essas coisas nojentas para o robô, dá arrepios!
Eduardo enfim acordou. Ele se sentou, havia três botões da camisa abertos, todo largado.
— Já é hora do trabalho? Passei a noite em claro, mas finalm