Kleber terminou de organizar tudo e olhou para trás. Ao ver que Bruno estava fumando, caminhou até ele, tirou o cigarro da sua mão e disse:
— Sua saúde acabou de melhorar, evite um pouco de fumo e álcool.
Bruno deu uma risada seca, perguntando:
— Por que não me lembrou antes?
Kleber respondeu com voz suave:
— Agora há pouco, todos estavam felizes, não quis estragar o clima.
Dito isso, estendeu a mão para ajudar o Bruno a se levantar. Bruno recusou calmamente, depois apanhou o brinquedo que Sofia havia deixado cair e, se apoiando no corrimão da escada, subiu devagar. Kleber o observava de trás, sorrindo e balançando a cabeça.
A noite estava suave e envolvente. Bruno foi ao quarto das crianças, olhou Bella e Gonçalo, e só então empurrou a porta do quarto principal.
A luz amarelada iluminava o quarto, impregnado com o suave cheiro de leite do bebê e, misturado, um leve aroma de banho feminino, provavelmente o perfume do sabonete de Helena. Era uma fragrância delicada, muito agradável.
Hel