A porta do carro se abriu. Era uma noite de início de verão, com aroma de funcho no ar.
O elevador exclusivo do presidente subiu diretamente até o 28º andar, onde ficava o departamento de desenvolvimento de produtos. Um som de sino soou, e a porta se abriu.
Os saltos altos de Helena soavam nítidos na noite, suas costas se mantinham eretas, como se nunca sentisse cansaço...
Atrás dela, o homem a observava com olhar profundo.
Helena usou seu cartão exclusivo para abrir o depósito do departamento de desenvolvimento, que estava completamente escuro. Ela levantou a mão e acendeu a luz. A claridade era intensa, quase cegante. Helena fechou os olhos por dois segundos e então se dirigiu a algo coberto por um pano preto. Ela olhou de lado para Bruno e levantou o pano.
Dentro, havia um robô na proporção exata de Bruno, com pele e corpo idênticos.
Helena estendeu seus dedos finos e claros, acariciando o rosto do robô com profunda saudade, sua voz rouca e incerta:
— Este é o presente que você prep