No quarto, estava quente como na primavera, muito confortável.
Bruno havia tirado o casaco. Por baixo, vestia um suéter de caxemira fino preto, que deixava marcado levemente os músculos definidos do peitoral, e com seus ombros largos, mesmo sentado quieto, ainda era bonito de se ver.
Bella segurava um livro de contos de fadas e lia com entonação e emoção:
— Era uma vez uma Branca de Neve que tinha uma madrasta. A madrasta tinha inveja da beleza dela, então pensou em um jeito de envenená-la com uma maçã. A Branca de Neve ficaria adormecida para sempre, a menos que um príncipe que a amasse de verdade a despertasse com um beijo. Um dia, o príncipe passava pela floresta...
Quando terminou, Bella olhou para ele com seus olhinhos brilhantes e perguntou:
— Antigamente, você lia assim para mim, lembra?
Bruno não se lembrava.
Bella tinha seus jeitos. Ela correu até o berço, pegou Sofia com a ajuda da empregada e levou a bebê até o nariz de Bruno, fazendo o pai sentir o cheiro, e disse alegremen