No Hospital Bonifácio, em um prédio pequeno e isolado, Bruno era o único paciente.
Bruno ainda estava inconsciente. Ao lado da cama, sentada, estava Harley, com o coque desgrenhado e roupas simples, visivelmente tendo corrido de casa.
Harley cobria a boca enquanto chorava, com medo de acordar o filho e lhe causar qualquer dor. Até agora, ela não conseguia aceitar as palavras da secretária Juliana, dizendo que Bruno estava doente, que ele havia esquecido muitas coisas... Não se lembrava dos pais, dos irmãos, de seus dois filhos, nem mesmo de Helena. Talvez, algum dia, estivesse em perigo de vida.
Harley só tinha ele de filho e não suportava tal golpe. As lágrimas não paravam de escorrer. Ela desejava que o filho acordasse e falasse, mas também temia que, ao despertar, ele não a reconhecesse.
A família Lima estava toda presente.
Após contar tudo, Juliana, com lágrimas nos olhos, disse aos pais do chefe:
— O Sr. Bruno pediu para não contar nada à Srta. Helena, para não afetar o parto. Ele