Ao reencontrar Helena, o estado emocional de Bruno já parecia ter passado uma vida inteira. Uma melancolia estranha, uma sensação de esvaziamento total, invadiu sua mente. Mas, ao olhar para ela, era suave e carinhoso. Ele se aproximou lentamente, estendendo o braço e tocando delicadamente a barriga dela ao falar:
— Hoje o bebê se comportou bem?
Helena não desviou. Ela olhou para a mão dele e a segurou suavemente, respondendo:
— Já disse, o bebê ainda é muito pequeno.
Os olhos negros de Bruno estavam escondidos pelos cílios, e ele sorriu:
— É, ainda é pequeno, ainda não reconhece o papai.
Helena achou esse homem um pouco bobo, e, ao mesmo tempo, um aperto de emoção surgiu em seu peito. Ela sentiu que Bruno havia mudado, mas não sabia exatamente em quê.
Bruno se ajoelhou de um joelho, encostando o rosto na suave barriga de Helena. Seu semblante parecia ainda mais gentil à luz da lâmpada, e sua voz também, como se fosse o marido mais atencioso de todos:
— Helena, quando a Sofia nascer, q