Bruno olhou novamente para Helena. Ela estava prestes a se levantar, mas ele a segurou suavemente e falou:
— Fique aqui e descanse, pode deixar que eu vejo as crianças daqui a pouco. A gravidez exige descanso.
Helena queria falar algo, mas o homem se inclinou e a beijou com delicadeza por um momento.
— Eu vou descer para comer o macarrão. — Falou ele, saindo do quarto.
...
Quando ele chegou ao andar de baixo, o macarrão já havia empapado.
A empregada disse:
— Senhor, eu posso refazer uma porção.
— Não precisa. Pega o meu molho de carne, por favor. — Respondeu Bruno.
A empregada sorriu, comentando:
— Durante todos esses anos, o molho de carne feito pela Sra. Helena ainda é o seu favorito.
Bruno esboçou um sorriso. Ela trouxe o molho, e ele a liberou para descansar.
A noite era escura como tinta. Ele se sentou sozinho na sala de jantar, terminou de comer o macarrão empapado e acendeu um cigarro com uma mão, tragando devagar. Seu corpo estava com problemas sérios, e ele precisava pensar n