Capítulo 257
— Solta...

Mas o homem não se importou com seu pedido. Seus olhos negros estavam cheios de intensidade, segurando o rosto dela com uma mão como se quisesse engoli-la por completo. Ele ainda agarrou os braços de Helena, puxando-os para seu pescoço.

Ele queria que ela o olhasse, queria que ela visse como ele a beijaria.

Tudo ficou confuso. Aqueles sentimentos reprimidos de amor e ódio irromperam, se transformando em um corpo colado ao toque apertado.

Lá fora, a chuva fina caía sem cessar.

No limite entre razão e desejo, eles ainda se controlaram para não chegar ao último passo. Helena se apoiou no ombro dele, a voz saindo leve e desesperada:

— Bruno, eu ainda te odeio.

A camisa de Bruno estava solta. Ele segurava o corpo macio da mulher, a voz úmida e rouca ao responder:

— Eu sei! Helena, eu sei!

Lágrimas quentes escorriam pelo rosto dela, mas Helena não deixava Bruno vê-las. Aquele era o seu momento mais vulnerável.

...

À noite, Bruno voltou para a suíte principal.

A mala estava jogada
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