O rostinho de Joana estava molhado de lágrimas, e ela respondeu entre soluços:
— A Joana quer encontrar a mamãe.
Helena limpou suas lágrimas e beijou sua bochecha macia:
— A tia vai te levar.
Ela sabia onde ficava a sala de descanso da família Rocha, então pegou Joana no colo e foi procurar os pais dela. Pelo visto, Manuel e Karen não haviam aparecido desde o início da festa, o que deixou Helena intrigada.
A porta da sala de descanso estava entreaberta, com uma pequena fresta visível.
Assim que Helena se aproximou, ouviu vozes de uma discussão vinda de dentro. Não eram outros, mas Manuel e Karen, e a briga parecia bastante acalorada.
Helena não queria ouvir, claro, muito menos queria que Joana ouvisse.
Carregando a criança nos braços, ela deu a volta e a consolou com doçura:
— Aqui não está o papai nem a mamãe, então eu vou levar a Joana para procurar em outro lugar, está bem?
Helena sabia como acalmar crianças, e Joana, tranquilizada, parou de chorar.
Atrás delas, naquela porta, um ho