No bercinho, Bella acordou. Pele clara, olhos finos e alongados, rosto comprido e estreito com covinhas discretas, tudo nela lembrava muito Bruno.
Todo pai tinha um carinho especial pela filha. Ainda mais quando a menininha, com seus olhos negros e brilhantes em formato de amêndoa, olhava diretamente para ele. Quase completando um mês de vida, Bella já conseguia enxergar as pessoas. Ela parecia curiosa ao encarar Bruno fixamente.
O homem não desviava o olhar, seu coração transbordava de ternura. Ele pegou a pequena dos braços de Helena, a segurando com cuidado. Ao abraçar ela, sentiu um nó na garganta. A menininha era tão leve, tão delicada.
Bruno não resistiu e se inclinou para encostar o rosto no de Bella. O aroma doce de leite que vinha dela, característico de bebês, era reconfortante e transmitia uma sensação de felicidade indescritível. Seus olhos se encheram de lágrimas, quase perdendo o controle das emoções... Bruno pensava: "Então esse é o sabor da felicidade."
Ao lado, Juliana