Gotas de sangue vermelho escarlate se juntavam e escorriam pelos tubos transparentes, entrando no corpo de Helena.
Sob a luz intensa, ela estava encharcada de suor, como se estivesse imersa em água. Ela abriu os olhos sem forças e, em meio a um borrão, parecia ver o rosto de Bruno...
"É Bruno? Por que ele está aqui? Ele não deveria estar em Genebra? Ele não disse que tinha que ir de qualquer maneira?"
Helena piscou levemente, e a visão foi clareando... Era o rosto de Bruno.
Em meio à dor e confusão, ela quase acreditou ter voltado cinco anos no tempo, à época do casamento deles. Ela estendeu a mão, os dedos delicados agarrando a roupa de Bruno, a voz saiu rouca e entrecortada pelo choro:
— Bruno, não vá para Genebra, não vá, pode ser?
Bruno ficou surpreso por um instante e logo percebeu que Helena ainda não estava totalmente consciente. Ele se ajoelhou de um joelho, segurou a mão de Helena e disse baixinho:
— Eu não vou, não vou a lugar algum! Eu fico com você, com nossos filhos. Helen