Bruno segurou a mão de Helena. Ele olhou nos olhos dela e falou com seriedade:
— Não é como você pensa! A Mansão Belezas nunca foi um ninho de amor, eu e ela jamais passamos dos limites, nunca tivemos nenhum relacionamento.
Helena se desvencilhou de repente e deu um passo para trás.
A verdade era cruel demais para ela, a ponto de não querer nem poder disfarçar sua tristeza e desespero. Com lágrimas pendendo no nariz, ela sorriu de forma confusa, expondo toda sua vulnerabilidade diante de Bruno.
— Então ainda é amor puro? Bruno, na hora do divórcio você disse no tribunal que a Mansão Belezas era o nosso lar, que lá era a casa minha e sua. Não é verdade, não é a casa minha e sua, é a casa sua e da Melissa. No nosso primeiro aniversário de casamento, quando já havíamos alcançado um pouco de sucesso, eu pedi que você tocasse “Für Elise”, e você sorriu e disse que não sabia tocar. Havia tanta gente ao redor que sabia que você tocava, só eu que fui boba e acreditei que você não sabia. Na ver