— Eu não estou bravo. Estou muito bem. — Simão resmungou, soltando um leve suspiro.
— Qualquer um pode ver que você está bravo, Simão. Se você realmente não consegue esquecer a Gisele, por que não vai até ela, pede desculpas de verdade e tenta fazer as pazes? — Bruno sugeriu, tentando acalmá-lo.
Ao ouvir isso, Simão soltou uma risada sarcástica. Seu rosto, já avermelhado pelo álcool, estava cheio de escárnio.
— Eu já dei a ela inúmeras chances. Já pedi desculpas. Mas ela não dá a mínima. Toda vez que abre a boca, é para falar de separação. E agora, ela preferiu pular de uma janela a se casar comigo. É ridículo! Me diga, como uma mulher pode mudar de ideia tão rápido assim?
Bruno franziu o cenho ao ouvir as palavras de Simão. Sua expressão ficou séria, e ele respondeu, com cuidado:
— Simão, talvez dessa vez você tenha realmente magoado o coração da Gisele.
Simão apertou o copo em sua mão com tanta força que parecia que ele poderia quebrá-lo. Ele soltou uma risada amarga e respondeu com